Ter um plano de saúde à sua disposição ajuda você a ter mais tranquilidade e conforto na sua vida, e escolher o plano que melhor se adapta às suas necessidades é fundamental! Entretanto, existem alguns conceitos nos planos de saúde que podem confundir já que são bem técnicos e um desses termos é a carência.
O que é carência?
Esse termo se refere a um período de tempo em que os benefícios de um serviço não podem ser utilizados e é uma prática comum entre as seguradoras, pois funciona como um mecanismo para evitar fraudes no sistema do plano.
Os padrões de carência nos planos de saúde são regulamentados por lei, embora as operadoras possam ter regras mais flexíveis do que já está pré-estabelecido, e essas regras são regularizadas pela ANS (Agências Nacional de Saúde).
A tabela de carência máxima permitida pela a ANS varia de acordo com o tipo de procedimento e exames, e como estes valores são o máximo que as operadoras podem aplicar, é possível que elas usem prazos menores do que estes.
- Consultas e exames simples, como hemogramas completos: 30 dias;
- Partos que não sejam prematuros ou que ofereçam risco de vida: 300 dias;
- Tratamentos de doenças ou lesões preexistentes: 24 meses;
- Urgências e emergências: 24 horas;
- Ressonâncias, endoscopia, colonoscopia, exames laboratoriais genéticos e cirurgias eletivas: 180 dias;
O prazo de carência começa a contar a partir do primeiro dia ativo do plano e independente de atrasos no pagamento, o prazo continua contando normalmente!
Há alguns casos que não possuem carência mas que exigem comprovação de alguma forma ou que respeitem um prazo de tempo, como:
- Filhos, adotivos ou biológicos, de um beneficiário que sejam inscritos no plano em um prazo de até 30 dias do nascimento ou adoção;
- Beneficiários que tiveram um plano de saúde durante, pelo menos, os últimos 24 meses.
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